4 de maio de 2010

Estruturada estruturada estruturante

Seriamos, nós, frutos de uma ação exterior a qual nos manipula inconscientemente? Ou seriamos uma escolha individual dentro de um universo de possibilidades? O que nos dizem essas palavras?
Os questionamentos abrem caminhos de pensamento em nós, os quais fazem sim parte de um contexto maior, como o lugar e época onde vivemos e nascemos.
Nossa educação, molda sim a nossa forma de ser e pensar. No entanto a nossa forma de estar, um estar sendo agora, pode ser moldado por nós. Estamos sempre nesse processo de receber e doar, num perfeito ciclo de trocas. Pode ser chamado, sim, de reciprocidade. Pode ser chamado também de troca, reflexo, autoconhecimento, ou qualquer outra palavra. Mas a própria ação está fora do sentido da palavra, pois ela não consegue abranger tudo o que faz parte da nossa realidade – po isso várias palavras para significar a mesma ação. A realidade, formada então, por consciência, insconciecia, emoções, espírito e nosso corpo, passageiro. A linguagem falada, dentro dessa concepção, não é a única forma de atingir o que queremos passar. Junto às palavras, deve haver a performance, a ação, a manifestação, o modo de ser de cada um. Esse sim, é personal, e, seria ele construído a partir do mundo externo? Acredito que nada é por acaso, o lugar onde nascemos e estamos agora não é aleatório. A ordem, essa sim, é exterior. Ela existe em todos os lugares e dimensões, todas as esferas da vida. No entanto, o que ela significa para cada sociedade é o que muda. Por isso a palavra não consegue abranger toda a dimensão que envolve.
Mas seria essa a única dimensão a ser abordada? Sinto que não temos como abordar todas as dimensões aqui, mas por que? Por que o nosso conhecimento e as nossas lembranças são sempre fragmentadas? Será que não é possível compreendermos o todo? Acredito que o todo está muito além das partes. Não basta juntarmos o fragmentos para compreender o todo, pois os próprios fragmentos são fragmentos de outras interpretações. A Busca do conhecimento é contínua e sem fim, dura toda a nossa vida aqui na Terra. Mas é possível sim encontrarmos a resposta para a questão o que estamos fazendo aqui agora, qual nossa missão? É possível chegarmos a uma compreensão do nosso ser quando conseguimos transpor nossas vontades e desejos de querer saber e buscar realmente a resposta. Essa busca é, portanto, interna. A busca parte de dentro, e busca fontes lá fora, a partir das trocas, a partir do outro servindo como espelho teu. Mas, o conhecimento não pode ser somente interno, caso contrário do que serviria? Qual seria a utilidade de um conhecimento apenas teu? É para isso, também, que o outro existe. Nós, humanos, não somos sozinhos, não conseguimos ser, não podemos ser. A cooperação faz parte da nossa essência. No entanto, cada um possui sua própria caminhada, processos e experiências que não podem ser traduzidas em palavras pois elas não conseguem representar exatamente o que queremos dizer.
Para mim, é a partir disso que podemos compreender melhor o que se passa nas cabeças das pessoas. A experiência, estaria, para mim, para além dos pensamentos. A Experiência é estar sendo naquele momento exatamente o que era para estar sendo, e vivendo exatamente o que era para se estar vivendo. Será mesmo que alguns fatores externos influem? Ou nós que atraímos esses fatores externos, e são eles, portanto, internos? É difícil compreendermos o quanto influímos na nossa própria caminhada. Escolhas, escolhas...elas são a chave para a experiência.



O QUE FALEI, SE SÃO APENAS PALAVRAS?
O QUE ESTAVA, EU, TENTANDO DIZER?
ALGUÉM SABE?

QUEM SABE ATRAVÉS DA TROCA, PODEMSO NOS COMPREENDER MELHOR...


num Enlaçãdor de Mundos Cósmico Branco